domingo, 22 de novembro de 2009

Caminhões fazem a festa em domingo de velocidade no Velopark



 

Caminhoneiros de diversas partes do estado e do Brasil tiveram um domingo de festa e adrenalina na Super Final do Arrancadão Gaúcho de Caminhões. A prova, disputada no Velopark, teve número impressionante de inscritos com 70 participações. De diferentes tipos e motorizações, os caminhoneiros fizeram a festa acelerando na pista e depois acompanhando a série de atrações promovidas ao longo do dia.

 O caminhoneiro João Sombra, participa há tempos do evento, mas decidiu trocar de caminhão para ganhar mais velocidade.

- A disputa está ficando acirrada, então a gente tem que tirar um pouco de peso e aliviar o que puder. Continua o espírito de aventura, de brincar, de vir ao autódromo e estar com a família dos caminhoneiros – afirmou.

Enquanto na pista o motor dos caminhões roncava forte, nas arquibancadas o clima foi de festa. No intervalo dos duelos, o torcedor vibrou com a velocidade do Dragster do Velopark, atingindo 275 km/h ao final da reta. Os Super Trucks deram show de manobras ao mesmo tempo em que os céus eram pintados com os aviões do Aeromodelismo. O evento é organizado pela Hoff e Aspekto Comunicação.

- Esse ano foi muito bom em termos de inovação. O espetáculo do aeromodelismo, por exemplo, é um show à parte. O pessoal gosta de atividade o dia inteiro. Para quem chega de manhã e fica até a noite sempre tem uma atração para ver. A receptividade tem sido cada vez maior. Tem pessoas aqui que rodaram 400 quilômetros para vir ao Velopark conhecer o Arrancadão e isso demonstra o nosso sucesso – vibrou o diretor comercial da Hoff, Loivo Hoff.

Apesar de o evento estar crescendo e se tornando cada vez mais profissional, o perfil amador, no sentido de acolher caminhoneiros comuns, que não são pilotos, vai continuar.

- Estamos seguros de que o evento não pode perder essa característica do amadorismo planejado, com cuidado e segurança, com todo esse zelo para a festividade. Nós queremos crescer com mais público e mais conhecimento, divulgação, porém mantendo as raízes que é o amadorismo. O pessoal pode se inscrever e participar da festa como todos que estão aqui hoje – afirmou o gerente de marketing da Bridgestone-Bandag, Ricardo Drygalla.

O ambiente familiar das arquibancadas chegou também na pista. Pai e filho, da cidade de Cachoerinha, aceleraram juntos. O filho, Marcos Alexandre, comentou a alegria de competir no Arrancadão.

- Estamos correndo e brincando juntos. É uma experiência legal estar competindo com meu pai e amigos.

O pai, Luis Wagner, garantiu que se fosse duelar na pista não iria aliviar o pé.

- Não vou dar chance. Tem que dar tudo do caminhão pra ver quem ganha – brincou bem humorado.

Os caminhões foram divididos em 5 categorias conforme a potência e motorização: Cavalo Injeção Mecânica até 420CV, Cavalo Injeção Eletrônica até 520CV, Caminhão Leve até 160CV, Toco e Truck até 320CV e Força Livre.

Além da pista, o movimento foi intenso na área de camarotes com exposição de caminhões e estandes dos patrocinadores.

- O caminhoneiro é um público importantíssimo para a Ipiranga e a Rodo Rede. A gente procura ter essa proximidade maior com o cliente. Apoiamos essa iniciativa de que os caminhoneiros possam competir como pilotos amadores em um evento bacana como esse – afirmou o assessor de mercado da Ipiranga Rodo Rede, Eduardo Guimarães.

O Arrancadão Gaúcho de Caminhões tem o patrocínio de Bandag e Ipiranga Rodo Rede. Apoio de Máster Power Turbo, Tanksul, Super Tech e MIC. A realização é da Hoff e Aspekto Comunicação.

 

A emoção da 1ª arrancada

O Arrancadão Gaúcho de Caminhões traz cada vez mais adeptos do esporte. Caminhoneiros do interior do Rio Grande do Sul vieram em peso e muitos sentiram a emoção de acelerar em uma pista profissional pela primeira vez. Foi o caso de Roberto Rosa, acostumado a andar de carro nas arrancadas e que resolveu mudar.

- Eu já andava de carro, mas hoje trouxe o caminhão. Meu negócio é brincar com a gurizada. Aqui a pista é segura, tem capacete e o pessoal está exigindo bafômetro. Isso é muito legal. Foi bacana a iniciativa - comentou.

O caminhoneiro de Porto Alegre, Maicon Cavalli, diz que a sensação na pista é ainda mais desafiante que a rotina como profissional do volante.

- É uma adrenalina que dá na gente. É uma sensação boa de participar entre amigos e com o pessoal de fora. Vim conhecer e brincar um pouquinho com o caminhão – disse.





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